O movimento liberal suprapartidário Livres endureceu o discurso contra o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL/RJ), ex-candidato à presidência da Câmara e a principal liderança de esquerda do Rio de Janeiro. [1]
O motivo da ação foram declarações do parlamentar relacionadas à reforma da Previdência, quando tentou associar nas redes sociais a baixa expectativa de vida atual de cidades de brasileiras com a ampliação do limite mínimo de idade para se aposentar, o que deve ser proposto em breve pelo governo. [2]
Em texto intitulado de “Não caia nas mentiras de Freixo” e publicado na última segunda-feira (11), a entidade afirmou que “a baixa expectativa de vida nas regiões citadas [pelo parlamentar] é um problema relacionado à violência e não interfere na questão da aposentadoria”.
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“[A razão] é que a expectativa de vida calcula a projeção de idade média dos moradores de uma região no momento do nascimento. Ou seja: o índice é puxado por fatores como alta mortalidade infantil e grande número de homicídios. […] O que precisamos considerar numa discussão sobre aposentadorias, na verdade, é a expectativa de sobre-vida. Ou seja: quantos anos a mais deve viver alguém que atingiu certa idade?”, diz o texto.
Para o Livres, Marcelo Freixo defende o modelo atual que transfere renda dos mais pobres para os mais ricos, que se aposentam mais cedo por não estarem tão expostos ao desemprego e à informalidade.
“A retórica populista constrói um verniz de defesa dos mais pobres para esconder que, na verdade, o deputado do PSOL tem atuado para proteger os privilégios dos trabalhadores mais ricos, fazendo com que os mais pobres continuem pagando a conta”, conclui.
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