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MG: em discurso de posse, Zema fala de eficiência e faz apelo a deputados

Primeiro governador eleito pelo Partido Novo classificou o estado de Minas Gerais como de falência, criticou gestão anterior e afirmou que é preciso fazer reforma administrativa e fiscal
(Foto: Reprodução/TV ALEMG)

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Foto: Reprodução/ALMG

O empresário Romeu Zema tomou posse no fim da manhã desta terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Em discurso, o primeiro governador eleito pelo Partido Novo elaborou um retrospecto da eleição, defendeu reformas e fez um apelo aos deputados estaduais.

“O eleitor não dá recados. Ele decide. Decidiu nas urnas realizar uma reforma política que, há tempos, as ruas pedem mas que, até então, não havia sido colocada em prática. […] Houve a escolha de um novo modelo de atividade política, atividade que é nobre por natureza. A atitude do eleitor mineiro sinaliza o amadurecimento político e democrático, que permite reunir as condições necessárias para realizarmos uma nova forma de gestão e uma nova forma de exercer a política”, disse.

Zema lembrou sua atividade como empreendedor, mencionou o Partido Novo e frisou a importância de se ter espírito público.

“Foi com esforço, dedicação e trabalho foi que consegui fazer nosso grupo empresarial crescer nos últimos anos, o que me permitiu, inclusive, sair da direção para exercer a atividade política. Aceitei o convite do Partido Novo para ser candidato ao governo de Minas Gerais após muita reflexão por entender que as pessoas de bem não podem se eximir da responsabilidade para com a sociedade que se vive. O espírito público deve ser exaltado, independendo do partido e posição ideológica. Esse espírito público que me trouxe até aqui e, com ele, é que os mineiros contam para sair do grave momento de crise que vivenciamos”, afirmou Zema, que classificou a situação do estado como de “falência”.

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Coletiva de imprensa após as urnas indicarem a vitória de Romeu Zema ao governo de Minas Gerais. Na foto, Paulo Brant, Romeu Zema e João Amoêdo (Foto: Diário de Caratinga)

Zema avaliou ainda que faltou “autoridade” nos “últimos anos”, o que fez com que o estado chegasse a um “ponto sem volta”. “A previsão de déficit nas contas correntes ultrapassa os 30 bilhões de reais em 2019. Se nada for feito, passará de 100 bilhões nos próximos anos. Serão as ações pensadas no presente que poderão garantir, ou não, o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. Peço a todos deputados e deputadas, com a devida deferência, que tenham a consciência da gravidade da situação e reflitam a respeito sempre que um projeto entrar em votação aqui nessa casa”, apelou.

“Ou fazemos as mudanças necessárias, ou muito em breve a situação será ainda pior, para não dizer impraticável. Por isso, o único caminho que nos resta é o da ação. Estamos em um ponto de virada. Minas dos mineiros carece de respeito e responsabilidade. Será respeitando as leis, a liberdade, os recursos públicos e as pessoas que o nosso estado poderá ser novamente respeitado. Passaremos por tempos difíceis em que reformas administrativas e fiscais precisarão ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm direito e que possamos ter condições de investir nos assuntos de prioridade do estado: educação, segurança, saúde e infraestrutura”, disse.

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Romeu Zema afirmou ainda que propõe um “modelo de gestão diferente” e citou Guimarães Rosa para essa nova fase.

“A primeira atitude a ser tomada é reduzir despesas, cortando na carne. Estamos aqui para fazer as mudanças que, com voto livre e democrático, o mineiro recebeu como destino. A oportunidade para demonstrar que seu voto não foi em vão está aberta. Como diz Guimarães Rosa, ‘a vida exige coragem’. Com o apoio dos deputados dessa casa, Minas sairá dessa crise maior do que entrou. É isso o que o novo governo de Minas se propõe. A oportunidade de construirmos essa nova história está colocada e clama por vossas lideranças. Para tanto, renovo o pedido de união, paz e diálogo. Com espírito público e muito trabalho, faremos um governo eficiente”, concluiu, sendo aplaudido de pé.

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+ Boletim da Liberdade entrevistou Zema no dia 16 de dezembro e tratou, entre outros assuntos, sobre a responsabilidade de ser o primeiro governador do NOVO e o desafio de ter uma base pequena na ALMG

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