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‘Privatizar não é entregar a soberania’, diz Mourão sobre liberalismo de Guedes

Vice-presidente eleito concedeu entrevista ao site 'Crusoé', defendeu a manutenção da Petrobras, Caixa e Banco do Brasil como empresas estatais e revelou ameaças internacionais contra Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução/Crusoé

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Foto: Reprodução/Crusoé

O vice-presidente eleito Hamilton Mourão afirmou em entrevista publicada nesta quarta-feira (12) ao site Crusoé que não há contradição entre soberania nacional e privatizações. [1]

“Acho que não há dicotomia entre o que Paulo Guedes está pregando e a nossa soberania. Entregar a soberania é permitir que outro exército esteja aqui dentro do país”, afirmou Mourão.

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Questionado sobre o limite das privatizações, o futuro vice-presidente afirmou que concorda “plenamente” com o posicionamento de Bolsonaro de que as estatais Petrobras, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não devem ser privatizadas.

“O resto está exposto ao sol. Você tem várias linhas de ação para o resto. Tem empresas que é melhor fechar, fechar essa porcaria porque isso não funciona. Tem outras que você pode fazer um IPO, ficando com um golden share na mão do governo, e outras que você passa nos cobres mesmo, vende e acabou, não tem saída”, concluiu.

Ameaças a Bolsonaro

Na mesma entrevista, Mourão revelou que Bolsonaro sofre “ameaças graves”, trazidas pelos serviços de inteligência, que incluiriam “desde atirador a carro-bomba”. Em virtude dessas circunstâncias, até o tradicional uso de carro aberto na posse presidencial tem sido estudado.

Ainda segundo o vice-presidente eleito, essas ameaças advém de facções criminosas em associação a grupos terroristas do exterior.

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