Um processo aberto pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, então apenas deputado, contra o parlamentar do PSOL Jean Wyllys por calúnia e injúria foi arquivado sob a alegação de que teria sido apresentado fora do prazo. A defesa de Bolsonaro, entretanto, pediu nesta terça-feira (11) que a decisão seja revista. [1]
A defesa de Bolsonaro alega que o prazo foi respeitado, no entanto a demora para envio dos documentos ao STF foi responsabilidade de uma empresa estatal, os Correios. Os advogados do presidente eleito querem que o recurso seja apreciado pela Segunda Turma do órgão, que decidiria a reabertura ou não do processo por maioria de votos.
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A queixa do processo foi apresentada originalmente em fevereiro. Bolsonaro acusa Wyllys de tê-lo ofendido, em entrevista ao jornal O Povo, taxando-o de “fascista”, “racista”, “burro”, “ignorante” e “canalha”, ainda que o deputado psolista não tenha citado seu nome diretamente. O presidente eleito justifica que o artigo não o designa, mas menciona seu antigo partido, o PP, e comenta que muitas pessoas o chamavam de “mito”.
Os Correios reconheceram que a correspondência contendo o processo não foi entregue no tempo previamente estabelecido e que Bolsonaro inclusive merecia um ressarcimento. A defesa anexou um e-mail em que a estatal informa ter feito o pagamento desse valor ao presidente eleito.
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