
Depois de seis semanas de reuniões na comissão especial da Câmara dos Deputados que discute o projeto Escola Sem Partido, seu presidente, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), encerrou os trabalhos nesta terça-feira (11), arquivando o processo até a próxima legislatura. O desfecho temporário é uma derrota para a iniciativa que defende o combate à doutrinação ideológica no ensino. [1] [2]
Rogério reclamou dos parlamentares apoiadores do projeto, que não se mobilizaram o suficiente para que ele fosse votado em 2018, e parabenizou a oposição por empregar todos os meios possíveis para obstruir os trabalhos. “Se essa matéria não será votada nesta legislatura é por falta de compromisso dos deputados apoiadores do projeto, que, com suas muitas tarefas, não conseguem ficar aqui algumas horas para debater a matéria, dialogar, deliberar. A oposição chega aqui cedo e fica sentada, ouvindo, debatendo e dialogando, merecem o seu reconhecimento”.
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O projeto poderá ser desarquivado em 2019, mas isso demandará a formação de uma nova comissão, reiniciando todo o trabalho de discussão e apreciação do tema. Apesar de suas palavras duras, Marcos Rogério admitiu que muitos parlamentares pediram que o tema fosse deixado para o próximo ano, porque gostariam de trazer elementos novos.
Mesmo com a cobrança, Rogério adotou um tom de confiança. “Nós já ganhamos sim, foi uma vitória muito grande. Porque o fato de nós trazermos luz para esse problema dentro das escolas brasileiras, fez com que pais, alunos e professores que eram perseguidos nas escolas tivessem consciência dos seus direitos”, afirmou.
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