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Cúpula do PT representa a ‘corrupção sistemática’, afirma Ciro em vídeo

Candidato derrotado das eleições presidenciais, o pedetista Ciro Gomes autorizou que seu partido o lance como nome para disputar o Planalto em 2022 e afirmou que Bolsonaro não cumprirá promessas
Foto: Reprodução/Facebook

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Foto: Reprodução/Facebook

O ex-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) divulgou um vídeo na última quarta-feira (5) analisando as eleições de 2018 e tecendo severas críticas ao PT. Segundo o político, o partido de Lula chegou a pagar por notícias falsas na internet contra sua candidatura. [1]

Além de afirmar que a candidatura de Lula teve como premissa que o povo brasileiro “é idiota”, Gomes afirmou que Dilma Rousseff “desastrou o Brasil”. “Ela pegou o Brasil com 4% de desemprego e entregou com 14%”, disse.

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Ciro criticou a escolha de Joaquim Levy como ministro da economia de Dilma, em 2015, e o fato de o PT, nas eleições de 2018, ter se aliado aos senadores que defenderam o impeachment da presidente: Eunício Oliveira e Renan Calheiros, ambos do MDB.

“Por que eu sou obrigado a aceitar isso? Eu sabia que essa era uma condição perdida. Como não quis atrapalhar, viajei. Anunciei que não votaria no Bolsonaro, mas não aceito mais votar nesse tipo de ‘fato consumado’ do PT. Isso está ferrando com o Brasil”, afirmou Ciro.

Para o político, a “maior força vitoriosa do Brasil é o antipetismo” e que quem votou em Bolsonaro não é fascista. “No Ceará, no segundo turno, Haddad tirou 70% dos votos. Na terra dele, em São Paulo, foi apenas 32%. Há dois anos, tirou apenas 16% dos votos na reeleição. Nenhum partido do planeta terra escolheria uma pessoa com esse tipo de biografia para liderar o país numa hora tão ameaçadora como essa”.

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“Passei o primeiro turno inteiro denunciando o Bolsonaro. Chamando ele de ‘projetinho de Hitler’, fascista, ‘célula de três reais’. Agora, eu desafio o petista a mostrar uma frase de um petista graduado, ou do Haddad, no primeiro turno, contra Bolsonaro. Essa é a questão”, disse.

Ciro também falou de bastidores. Segundo o político, o PT “pagou por fake news” e “grupos de agressão no WhatsApp” contra sua candidatura no primeiro turno.

“O PT fez o diabo. Chantageou o PCdoB para retirar a candidatura da Manuela, e depois sumiu com ela na campanha. Sacrificou políticos e partidos para obterem neutralidade. Lula se acertou com Valdemar da Costa Neto, que está preso, para não deixar a tal ‘fração do centrão’ vir ao meu apoio. Ou seja: me escolheram como adversário de forma mesquinha, miúda e inescrupulosa e antidemocrática e depois acham que sou obrigado, a 20 anos de luta, a repetir [o apoio a eles]. Entre o fascismo e a corrupção sistemática que a cúpula do PT representa, optei por sair. Votei no Haddad, mas não quero mais fazer campanha com corrupto. Enquanto essa cúpula do PT estiver aí dando as cartas, não contem comigo”, disse.

Candidatos à presidente em debate da Band (Foto: Divulgação)

Futuro

Ciro Gomes afirmou em vídeo, também, que aceitou que o partido “o lance candidato a presidente em 2022”, mas reconheceu que até lá muitas coisas podem surgir. Nesse ponto, afirmou que acredita que Bolsonaro não conseguirá cumprir o que prometeu.

“As coisas vão ficando mais claras. Na medida que você faz uma oscilação entre uma esquerda corrompida e uma direita fascista incapaz de entregar aquilo que simploriamente prometeu, de acabar com a violência, acabar com a corrupção, a população pode ter a vontade de encontrar algo mais equilibrado. Baseado em ideias e projetos, que sejam saídas para o país, que não são fáceis de se falar”, concluiu.

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