A estudante paranaense Nicole Sequeira, do segundo ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Marechal Cândido Rondon, denunciou no último dia 16 um caso de doutrinação. Ela alega ser a única estudante “de direita” de sua turma e ter sido constrangida por um professor de Química que discutia o programa Mais Médicos. [1]
Aos 18 anos, Nicole sofre de epilepsia e afirma que os sintomas de uma crise se manifestaram em consequência da discussão com o professor Denny César Faria, de 42 anos, que admitiu ter se exaltado, mas disse que o fez apenas por se sentir ameaçado pela estudante.
De acordo com a estudante, o professor discursou sobre a recente recusa de Cuba de aceitar os termos do presidente eleito Jair Bolsonaro para se manter no programa Mais Médicos e percebeu o descontentamento da jovem em suas expressões faciais. Ele teria começado então a fazer declarações ofensivas, como insinuar que ela “era bem vestida” e “mimada”. Os demais estudantes teriam então incentivado o professor a continuar com a cena, ironizando a colega.
Ela teria respondido para o professor ter cuidado e ele teria dito que não era 2019 ainda e ela não poderia gravá-lo. Manifestando os sinais da crise epilética, ela saiu então da sala, ao que o professor lhe disse “vá em paz”. O professor alega que se sentiu ameaçado e que achou estar sendo gravado, bem como reforçou pensar que “os filhos da elite branca” formados em medicina não substituirão os médicos cubanos. Nicole ainda avalia se transformará o caso em um processo judicial, mas enfatizou que Denny é um bom professor. Confira o relato dela em vídeo:
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