O empresário Romeu Zema, candidato do Partido Novo ao governo de Minas Gerais, tem amenizado seu discurso em defesa de desestatização. Em entrevista à Rádio Super e ao portal “O Tempo”, explicou a ideia:
“Como a privatização estava sendo muito questionada, nós optamos por um outro modelo. Nós queremos fazer a coisa dinâmica, de forma que fique muito transparente e evite que as pessoas acreditem que o governo queira prejudicar alguém. Então que permaneça a CEMIG, mas que o mercado seja aberto para concorrentes. Defendo que venha para cá companhias energéticas de outros estados, porque o que eu quero é que o consumidor tenha a opção de contratar o fornecedor mais barato. Isso vai forçar a CEMIG a ser eficiente. O meu objetivo é que ela seja uma empresa enxuta, eficiente e que dê resultado ao seu grande acionista, que é o estado de Minas Gerais.” [1]
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No plano de governo enviado ao TSE, Zema havia pontuado, além da concorrência, que a “desestatização é uma forma de o Estado priorizar os serviços essenciais que ele deve ofertar” e que “organizações privadas podem oferecer serviços com mais qualidade e mais abrangência” do que o governo. [2]
No mesmo programa, Zema frisou que o mais importante é acabar com a interferência política e melhorar a gestão da estatais mineiras nesse momento, porque a simples privatização não resolveria “três ou quatro meses de rombo do caixa”. [3]
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