A corrente “Esquerda pra Valer”, do PSDB, que apoiava a campanha de Geraldo Alckmin à presidência da República e é crítica à ascensão de João Doria no partido, decidiu apoiar Fernando Haddad (PT) no segundo turno. [1]
Em carta divulgada nas redes sociais, a tendência partidária critica Jair Bolsonaro (PSL) por seus posicionamentos e ser “a favor dos crimes cometidos pela ditadura”, mas pede que a candidatura de Fernando Haddad promova uma “profunda autocrítica sobre a convivência republicana com as oposições e a forma de construção da governabilidade”, frisando a ética.
“Lembramos que, historicamente, as forças democráticas já estiveram juntas em situações semelhantes no segundo turno da campanha presidencial de 1989”, diz a carta, que cita como exemplos também as eleições de 1992, 1996, 1998 e 2000 à Prefeitura de São Paulo.
Ao fim, diz o texto, o “Movimento PSDB Esquerda para Valer recomenda a seus integrantes o apoio ao candidato Fernando Haddad, não a seu partido, com respeito às manifestações de neutralidade”.
A organização afirma ainda que os seus membros que se manifestarem a favor de Jair Bolsonaro “serão considerados incompatíveis com os princípios fundamentais do EPV, levando à exclusão do filiado desta tendência”, disse.
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