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Levy Fidelix consegue indicar vice na chapa de Bolsonaro

Depois de tentar Magno Malta (PR) e o general Augusto Heleno (PRP), o plano A de Bolsonaro era Janaina Paschoal e, como plano B, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, mas quem ficou com o posto foi Mourão
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

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Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Jair Bolsonaro acabou optando, nesse domingo (5), por seu Plano C. O pré-candidato à presidência da República pelo PSL anunciou na convenção estadual do partido em São Paulo que o General Mourão (PRTB) será seu candidato à vice. [1]

A oferta de Mourão como candidato à vice tinha como ponto forte o fato de ele pertencer ao PRTB, partido de Levy Fidelix. Se colocasse como vice um quadro do PRTB, Levy, segundo diversos veículos da imprensa, coligaria com o PSL nas eleições nacionais. A convenção do PRTB ocorre na tarde deste domingo (5) e irá ratificar a aliança. [2]

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Até a última sexta-feira (3), a situação estava indefinida. Em entrevista à Globo News, Jair Bolsonaro considerou a advogada Janaína Paschoal como Plano A e, como Plano B, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, sobrinho do imperador de jure do país.

Embora Mourão já estivesse no radar, o anúncio causou surpresa. Em declaração ao jornal Folha de S. Paulo, Orleans e Bragança, enigmático, afirmou que “a decisão de um pelo outro, eu não sei, é uma questão interna do partido”.

Se Bolsonaro fosse eleito com Luiz Philippe de Orleans e Bragança como vice, o Brasil teria, 129 anos depois, pela primeira vez, um descendente de Dom Pedro I na linha de sucessão da chefia de estado. Agora com Mourão, a candidatura do PSL à presidência e vice-presidência da República será formada apenas por oficiais, ainda que na reserva, do Exército Brasileiro.

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