A partir do dia 1º de agosto, qualquer cidadão americano poderá baixar e imprimir uma arma de fogo dentro de casa com impressoras em 3D. A conquista desse direito veio após uma longa batalha nos tribunais capitaneada por um jovem inventor norte-americano. [1][2]
Em 2016, a impressão caseira de armas de fogo havia sido proibida após a popularização do projeto “The Liberator”, que disparava um único tiro.
Seu criador, o jovem Cody Wilson, recorreu à Justiça lembrando dos direitos fundamentais garantidos na constituição norte-americana e criou uma organização para defender o direito de o americano baixar e imprimir o artefato de modo caseiro.
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Em junho, um acordo entre ele e o Departamento de Estado dos Estados Unidos garantiu o direito da impressão das armas em 3D e pôs fim ao imbróglio judicial.
Agora, porém, os projetos em 3D precisarão ter como condição para funcionar a instalação de um pino de metal que deverá ser comprado à parte e visa o controle por detectores de metal.
Repercussão
Na internet, apoiadores da medida consideraram que a liberação da impressão 3D de armas de fogo representam a morte das tentativas de controle de arma de fogo nos Estados Unidos. Ativistas, porém, favoráveis ao controle de armas consideraram a medida “extremamente perigosa”, como informa reportagem do The Guardian.
No Brasil, uma impressora em 3D de média qualidade capaz de produzir a “The Liberator” gira em torno de R$ 2 mil.
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