Duas estudantes de uma entidade designada União da Juventude Comunista se tornaram motivo de chacota nas redes sociais graças a um vídeo publicado na última quarta-feira (4). Alunas da Universidade Federal de Pernambuco, as jovens decidiram comentar um curioso fato ocorrido na instituição. [1]
Segundo elas, durante um evento acadêmico no Centro de Biociências, uma aluna foi impedida de continuar vendendo doces por uma professora. A docente teria argumentado que o local era inapropriado e que deveria haver respeito pela hierarquia da instituição.
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“Diante da atual conjuntura, nós entendemos que é totalmente compreensível que aumente o número de empregos informais na universidade, porque os alunos vão procurar meios para tentar se manter neste espaço. A gente entende que o posicionamento dessa professora é inadmissível e um preconceito”, argumentaram as comunistas que, sem se darem conta, defenderam o direito à livre iniciativa e ao livre mercado, tão perseguidos pelos socialistas e tão caros a liberais e conservadores.
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No vídeo, os comentários foram os mais variados. “O que está dando nos comunistas, cara?”, perguntou um internauta, surpreso. Outro disse: “Comunista reclamando da intervenção do Estado? Que decepção para Stálin!”, em referência ao ditador soviético conhecido por violentas perseguições e massacres.
“Ora bolas, isso é liberalismo econômico. Vocês estão indo contra a intervenção soberana da professora, que seria o Estado na comparação. [Essa é a] Juventude comunista liberal (risos)”, disse outro.
A página “Inflacionistas”, por sua vez, conhecida por ironizar os economistas heterodoxos brasileiros que defendem políticas públicas com menos responsabilidade fiscal, também comentou o episódio. [2]
Ilustrada com uma foto do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da USP e simpático ao PT, a página simulou uma fala do acadêmico ao ver o vídeo:
“Falhei miseravelmente como professor. Passei anos pregando a boa regulamentação de tudo, a intervenção pesada do Estado e o seu papel como motor na economia. E agora sou obrigado a ver jovens, que deveriam ter uma foto minha na cabeceira da cama, pedindo menos regulamentação e mais livre mercado! Onde vamos parar? É o fim!”, diz o texto.
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