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George Soros financiará campanha para novo plebiscito sobre Brexit

Bilionário e filantropo húngaro-americano considera que o resultado da consulta popular de 2016 foi negativa tanto para o Reino Unido quanto para a União Europeia
Bandeira do Reino Unido e da União Europeia de frente ao Parlamento Britânico (Foto: AFP)

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Bandeira do Reino Unido e da União Europeia de frente ao Parlamento Britânico (Foto: AFP)

O bilionário George Soros anunciou nesta terça-feira (28) que promoverá uma campanha para que o Reino Unido faça um novo plebiscito sobre o Brexit. A notícia vem à tona há menos de um mês da data que marcará dois anos da consulta popular que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia, feita em junho de 2016. [1] [2]

Na ocasião, 51,8% dos britânicos que votaram optaram pela saída, enquanto que 48,2% opinaram pela permanência. De acordo com a agência de notícias EFE, Soros, que tem 87 anos e é húngaro com cidadania americana, considera que o resultado da separação será negativo para ambos os lados.

Polêmica, a saída do Reino Unido da União Europeia contou, na época, com a oposição de Barack Obama (então presidente dos Estados Unidos) e do então primeiro-ministro britânico David Cameron (quem convocou o plebiscito), filiado ao Partido Conservador. Apesar disso, a medida foi apoiada por muitos grupos ligados à direita, tanto no Reino Unido quanto no Brasil.

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Com o resultado do plebiscito de 2016, o analista político Alexandre Borges, de viés conservador, já denunciava a influência e o interesse do bilionário George Soros na permanência do Reino Unido à União Europeia.

“Eu nem gosto de falar União Europeia. Eu prefiro falar Europistão. Primeira coisa, vamos parar com essa conversa que é um projeto econômico. Nunca foi. Ou vocês acham que a União Europeia inventou o comércio e as exportações da Inglaterra? A Inglaterra praticamente inventou o comércio internacional. Vamos parar de achar que esse provável fim desse projeto político maluco de George Soros e companhia significa um problema para o comércio mundial ou para a integração entre os povos. Isso é uma bobagem que só jornalistas de Manhattan acreditam”, opinou.

Em seguida, Borges explicou aos seus seguidores sobre George Soros, ponderando que não se trata de nenhuma teoria conspiratória:

“O George Soros é, além de um bilionário, uma pessoa que tem aspirações de filósofo e mente política. Ele gasta, pelo o que a gente sabe, mais de um bilhão de dólares ao ano para bancar ONGs e jornais, e jornalistas e analistas, para espalhar basicamente as ideias que ele acredita. Ele tem um portal, que se chama Project Syndicate, que basicamente distribui opinião e colunas para mais de 500 jornais no mundo. E a última vez que eu olhei o slogan do jornal era ‘A Opinião do Mundo’. Então, ele nem esconde. E essas colunas são distribuídas ou de graça ou a preço simbólico para mais de 500 jornais em mais de 100 países do mundo”, analisou, frisando como Soros gosta de influenciar a opinião pública mundo afora. [3]

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