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Associação cria petição para que Brasil mude embaixada de Israel para Jerusalém

Abaixo assinado é endereçado ao presidente Michel Temer e relembra papel histórico do diplomata brasileiro Osvaldo Aranha, que presidiu sessão histórica que criou o moderno Estado de Israel há 70 anos
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, e o primeiro-ministro de Israel Benjaminn Netanjahyu (Foto: Haim Zach / El País)

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, e o primeiro-ministro de Israel Benjaminn Netanjahyu (Foto: Haim Zach / El País)

Após a embaixada dos Estados Unidos finalmente se instalar em Jerusalém nesta segunda-feira (14), um grupo de brasileiros associados à Associação Sionista Brasil-Israel criou uma petição para pressionar o governo brasileiro a fazer o mesmo movimento. [1]

Endereçado ao presidente Michel Temer, o abaixo-assinado foi criado no site Change.org e, até a publicação desta matéria, já tinha mais de 900 assinaturas. Atualmente, a embaixada do Brasil em Israel encontra-se em Tel Aviv, e não na capital do país, Jerusalém. [2][3]

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“A ASBI – Associação Sionista Brasil Israel, vem através deste manifesto, expressar o anseio dos milhares de judeus e dos milhões de cristãos residentes no Brasil, em ver este governo reconhecer a cidade de Jerusalém como capital do Estado de Israel, bem como, transferir e estabelecer a sede da Embaixada do Brasil para a Cidade de David”, diz o documento.

Leia também:  Israel e Palestina: compreendendo a história e as repercussões do conflito

O texto observa ainda que o Brasil deve demonstrar apoio Israel como fez Osvaldo Aranha, diplomata brasileiro que presidiu a sessão que criou o moderno Estado de Israel, há 70 anos.

Jerusalém, a capital que o Brasil preferiu não instalar embaixada. (Foto: TerraSanta.com.br)

“Esta é uma oportunidade propícia para que também o Brasil reconheça Jerusalém como a capital indivisível do Estado de Israel, a única democracia no Oriente Médio e um local de reconhecida expansão tecnológica, social e cultural, que respeita as diferenças e protege as minorias, portanto, digno nosso mais profundo respeito e admiração”, diz o texto.

Em dezembro, em entrevista ao Boletim da Liberdade, o ativista Ronaldo Gomlevsky comentou sobre a possibilidade de outras nações acompanharem os Estados Unidos na mudança da embaixada.

“Dependerá do comprometimento desses países com os árabes, com o petróleo árabe e depende também da possibilidade de paz entre Israel e outros países como, por exemplo, a Arábia Saudita – que já se mostra interessada em fazer a paz com Israel. E depende mais do que qualquer coisa do medo que esses países têm do terror árabe. Se eles forem reféns dos árabes, não mudarão a sua embaixada como não mudaram até hoje. Se eles começarem a pensar em valores éticos, morais e na história, eles vão mudar a embaixada de seus países rapidamente de Tel Aviv para Jerusalém porque a capital de um país quem determina é o próprio país. Quem escolhe a capital é a própria nacionalidade, não é o estrangeiro, não é o país amigo”, disse.

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Acesse a petição da ASBI que pede a mudança da embaixada clicando aqui.

+ ‘Se os países forem reféns dos árabes, não mudarão a sua embaixada’, diz Ronaldo Gomlevsky sobre Jerusalém e Israel

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