Dentre as principais inovações trazidas pelo bitcoin, está a rede blockchain e seu potencial de atuar como mecanismo de confiança digital descentralizado.
Diante desse cenário, a Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado Otavio Leite (PSDB), organizará um encontro sobre o tema no Rio de Janeiro no dia 25 de maio (sábado).
A ideia, segundo a divulgação, é “debater o uso do Blockcain na gestão pública, no desenvolvimento econômico e no combate à corrupção”.
O evento, que será realizado na PUC-Rio, na Gávea, promete reunir “representantes do Poder Público e de organizações da sociedade civil”. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por esse link.
Bitcoin, Blockchain e o movimento libertário
Uma das primeiras comunidades a abraçarem a promessa do bitcoin de se estabelecer como uma moeda digital, sem controle estatal, foi o movimento libertário norte-americano.
Em sequência, grupos e entidades libertárias de todo o mundo decidiram propagar a moeda, que se difundiu e multiplicou de valor.
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No Brasil, um dos primeiros entusiastas da moeda foi o youtuber Dâniel Fraga, popular em 2012. Além de anarcocapitalista ferrenho, Fraga protagonizou debates em defesa da criptomoeda enquanto ela ainda valia menos de R$ 500. No momento da publicação desta matéria, cada unidade de bitcoin – que também pode ser comprada parcialmente – está cotada em cerca de R$ 35 mil.
De lá para a cá, com o desenvolvimento da moeda, houve o surgimento das primeiras organizações brasileiras especializadas no mercado. Muitas delas passaram a apoiar e patrocinar também organizações liberais.
Recentemente, a Atlas Project – que possui uma plataforma automatizada que ajuda a render bitcoins – foi uma dos patrocinadores do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. A FoxBit, corretora de bitcoins, também tornou-se uma das patrocinadoras das recentes conferências regionais do Students for Liberty Brasil.
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