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Polícia Civil do Rio se desculpa por dizer que cabe a acusados provar inocência

Em tweet respondendo a jornalista, a instituição publicou raciocínio que faz o que juristas consideram ferir a presunção de inocência
(Foto: Reprodução / Wikiwand)
(Foto: Reprodução / Wikiwand)

A Polícia Civil do Rio admitiu ter dado uma tremenda “bola fora” em seu Twitter na tarde desta segunda-feira (23). Questionada pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro em virtude de uma operação contra milicianos que prendeu 159 pessoas em um sítio na Zona Oeste do Rio, a Polícia respondeu com uma publicação bastante questionável. [1]

“Cabe aos acusados provarem a inocência na Justiça, direito que é amplamente garantido no Estado Democrático de Direito”, escreveu. No entendimento constitucional, ao contrário, o acusador deve provar que os réus são culpados, presumindo-se a inocência caso isso não ocorra. A assessoria de imprensa apressou-se em retificar o teor da mensagem, afirmando que ela “não reflete o pensamento da Polícia Civil” e que o tweet “foi um equívoco”. A postagem foi uma reação a um jornalista que abordou o número de prisões de milicianos nos últimos dez anos.

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Ele havia perguntado se os presos na operação já constam nas estatísticas de 2018 e a corporação respondeu que “Os dados são referentes às prisões efetuadas pelas polícias e não sobre condenações na Justiça”. Em seguida, a polícia fez o comentário em destaque, depois retificado.

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