A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, criticou em um post de um blog, no último dia 13, o uso de moedas digitais, como o famoso bitcoin, para financiamento de terrorismo ou lavagem de dinheiro. Ela acredita que é necessária uma regulação – inclusive global – para evitar esses perigos. Porém, o detalhe curioso é que essa regulação deveria fazer uso das “mesmas inovações que movem os criptoativos”. [1]
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A ideia de Lagarde é que o melhor método para empreender esse controle seria combater “fogo com fogo”, empregando na fiscalização governamental a mesma tecnologia por trás das criptomoedas para regulá-las. Os ministros das Finanças e diretores de bancos centrais do G-20 já se reuniram para discutir a regulação das moedas digitais.
Lagarde afirmou ainda que “nenhum país pode lidar com este desafio sozinho” e o encontro pode ser “um fórum para ajudar a desenvolver respostas no espaço de criptoativos em evolução”. A tecnologia que possibilita as transações globais instantâneas poderia ser usada, segundo ela, “para criar registros de informação padrão e verificada do consumidor junto de assinaturas digitais”. Havendo cooperação internacional, ela ainda sugere o emprego de dados biométricos, inteligência artificial e criptografia para “melhorar a segurança digital”.
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