Os críticos mais liberais de Donald Trump não gostaram do anúncio de quinta-feira (1), em que o presidente americano avisou que imporá tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio importados. Neste domingo (4), uma declaração de seu Secretário de Comércio, Wilbur Ross, sugeriu o entendimento de que nenhum país estará isento desse aumento. [1]
O secretário disse que a decisão é do presidente, mas, até onde pôde perceber, “ele está falando sobre uma medida bastante ampla. Ainda não o ouvi descrever isenções específicas”. Para Ross, entretanto, a quantidade total de tarifas proposta pelos EUA perfaz apenas 1% da economia, não sendo fundado o temor de que isso “destruiria muitos empregos, elevaria os preços, perturbaria as coisas”. A União Europeia ameaçou implementar tarifas de retaliação, movimento que Ross considera um “erro de arredondamento”.
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O Brasil deverá ser bastante afetado pela medida, porque mais de 40% da produção de aço brasileira é exportada e o mercado americano é o principal destino. É o segundo país que mais exporta aço para os EUA, atrás apenas do Canadá. O ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Jorge de Lima, afirmou que o governo Temer pode recorrer à Organização Mundial do Comércio contra a taxa.
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