O economista Rodrigo Constantino, presidente do conselho deliberativo do tradicional Instituto Liberal do Rio de Janeiro, defendeu no início de dezembro passado em artigo para a revista Istoé a criação de um “selo do liberal”.
A ideia, segundo ele, é “separar o joio do trigo”, detectando o que chamou de “oportunistas de plantão”, interessados apenas em obter apoio da crescente quantidade de pessoas que se identificam com as ideias liberais.
Para Constantino, um candidato só pode se chamar de liberal se defender, pelo menos, sete dos dez pontos abaixo:
[wp_ad_camp_1]
1) Defender a privatização das estatais, incluindo Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa, partindo da premissa que não cabe ao Estado ser gestor de empresas ou banqueiro;
2) Jamais votar por qualquer medida de aumento de impostos, partindo da premissa que já temos uma carga tributária indecente em nosso País, e respeitar o equilíbrio fiscal, com o foco no corte de gastos do governo, especialmente de privilégios para funcionários públicos;
3) Sustentar um banco central independente com metas claras de inflação e nada mais;
4) Tratar a reforma previdenciária como prioridade, sendo o ideal a criação de contas individuais de capitalização, para por fim ao esquema coletivista de pirâmide do atual INSS;
5) Considerar o FGTS roubo e defender que o trabalhador deve ter o direito de escolher onde aplicar os seus próprios recursos;
6) Lutar por uma radical reforma de flexibilização da CLT, para colocar fim nesse modelo fascista e marxista que trata patrão como explorador e empregado como oprimido;
7) Não votar a favor de qualquer medida que represente aumento da nossa burocracia estatal, já em patamares absurdos;
8) Reduzir o protecionismo comercial e abrir nossa economia de verdade, para deixar a livre concorrência fazer o seu “milagre”;
9) Apoiar o projeto Escola Sem Partido, que pretende acabar com a doutrinação ideológica em nossas escolas e combater a ideologia de gênero imposta a nossos alunos, assim como pregar o voucher;
10) Defender o direito legítimo de o cidadão de bem portar armas para se defender e revogar o Estatuto do Desarmamento em vigência a despeito da escolha popular.
Ao fim do artigo, Constantino afirma que “ninguém pode pretender usar o rótulo sem defender um drástico enxugamento do estado, reduzindo burocracia, impostos e privilégios”. Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
[wp_ad_camp_3]