
O professor de direito da FGV Rio, Joaquim Falcão, escreveu artigo para o site jurídico Jota no último dia 29 defendendo a propaganda para advogados, motivado por caso envolvendo o advogado do ex-presidente Lula. A pauta é a mesma defendida, conforme informou o Boletim, pelo grupo Advogados pela Liberdade. [1]
O professor registra que o advogado Cristiano Zanin, na entrevista coletiva depois do julgamento do TRF4, apareceu na frente de um grande painel de publicidade com o nome do escritório Teixeira Martins Advogados, o que teve, naturalmente, repercussão em toda a grande imprensa e na Internet. “Inusitado. Causou polêmica dentro do próprio PT e na elite tradicional dos advogados” e Lauro Jardim informou que “a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul investiga se o painel fere ou não o Código de Ética da Advocacia”.
Na opinião de Falcão, não. “É hora da OAB, faculdades, profissionais, debaterem esta tradição-proibição de tempos pré-tecnológicos”, sustentou. Ele citou casos de países como Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, que permitem a publicidade dos advogados e escritórios. “Para ampliar o acesso à justiça, há que se ampliar o acesso aos advogados. Ampliar o acesso a advogados é ampliar o mercado profissional.
O colunista acredita ainda que, se a OAB não conduzir um debate sintonizado com as ideias do tempo, perderá a liderança “na crescente demanda do mercado”. Concluiu: “A tecnologia está batendo à porta da OAB. A regulamentação da profissão não pode ser petrificada”.
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