
A Comissão de Valores Mobiliários proibiu nesta sexta-feira (13) que fundos brasileiros de investimento apliquem dinheiro em moedas criptografadas, como o Bitcoin. Para o economista Fernando Ulrich, autor de Bitcoin – A Moeda na Era Digital (Instituto Mises Brasil), no entanto, “o mercado de criptomoedas segue em frente sem problemas”. [1]
De acordo com o economista, em publicação em seu perfil no Facebook, “não há nenhuma novidade” no comunicado da CVM: “A autarquia apenas ratificou uma posição já amplamente conhecida”.
Outro ponto trazido pelo especialista, também economista-chefe de criptomoedas da XP Investimentos, é que as moedas digitais já não eram consideradas ativos financeiros desde 2014. E citou como exemplo o ocorrido com os fundos de investimento em imóveis, que “não eram regulados pela CVM” até 1994:
“Ativos imobiliários não tiveram sua essência ou utilidade alteradas depois da regulação. Eram plenamente lícitos e úteis antes e depois dos FIIs”, observou, pontuando ao fim que considerou “o tom do comunicado [da CVM] muito positivo”.
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