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Negociações: PPS estaria disposto até a mudar de nome para acolher Livres

Informações obtidas com exclusividade pelo Boletim da Liberdade dão conta das principais negociações envolvendo o Livres e outros partidos interessados em acolher o movimento

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Foto: Divulgação

O Livres segue em intensa negociação com diversas forças políticas para abrigar suas lideranças ao longo de 2018. Dentre as conversas mais significativas, estão as com o PPS, Rede e NOVO. O Boletim da Liberdade traz detalhes exclusivos das principais negociações que ocorreram ao longo da última semana.

PPS: Disparadamente, foi a legenda que mais teria manifestando interesse, em conversas preliminares, em acolher o Livres. Segundo uma fonte ouvida pelo Boletim da Liberdade, teriam sido ofertados – em caso de mudança em bloco – vagas no diretório nacional da legenda, nos principais órgãos partidários e, até mesmo, foi discutida a possibilidade de mudança no nome e no estatuto do partido. Procurada, a assessoria de imprensa do PPS não confirmou a informação. Mas, nesta terça-feira (9), o Blog do PPS sugeriu um “upgrade ao Livres de 17 para 23”, em uma referência ao número do partido. “Vamos nos empenhar de fato para que este contato incipiente possa gerar uma parceria a partir das eleições de 2018”, diz o texto. [1]

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Rede Sustentabilidade: O partido liderado por Marina Silva já manifestou-se, por meio de seu porta-voz Zé Gustavo, solidariedade ao ocorrido com o Livres. Mais concretamente, porém, a legenda teria prometido que, caso decidissem mover em bloco para a Rede, o Livres poderia ser incubado sem perder sua identidade. Na prática, significaria manter algum tipo de autonomia interna, sem obrigatoriedade de obedecer ao estatuto do partido. Além disso, as campanhas de filiados ao Livres poderiam ser diferenciadas. O Livres também poderia arrecadar recursos coletivamente por meio de contas próprias. Nos diretórios onde a Rede não possui nomes fortes, por sua vez, candidatos do Livres poderiam se sobressair. [2]

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NOVO: Dos partidos que teriam aberto diálogo com o Livres, o NOVO teria sido o mais linha dura, sem ofertar benefícios em grupo. De acordo com uma fonte ouvida pelo Boletim da Liberdade, os indivíduos que compõem o Livres poderiam ser bem-vindos na legenda liderada por Moises Jardim, mas teriam que cumprir – e pagar – para participar do processo seletivo, como todos os filiados. Não haveria mudança em bloco: na realidade, apenas os indivíduos seriam bem-vindos. O único benefício concreto, no caso, seria os indivíduos ligados ao Livres abrirem diretórios do NOVO nos estados que ainda não têm. E, mesmo assim, haveria uma dura seleção ao longo desse processo.

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De acordo com Paulo Gontijo, presidente interino do Livres, a decisão final deve ser anunciada no dia 19 de janeiro.

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