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Promotor acusa cunhado de Ana Hickmann de ‘excesso de legítima defesa’

Flavio Gordon e Rodrigo Constantino criticaram as declarações sobre o acontecimento no ano passado; para Gordon, no Brasil, "você é obrigado por lei a se deixar matar"

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Ana Hickmann (Foto: Reprodução / IstoÉ)

Em maio de 2016, como lembra O Antagonista, um suposto “fã” invadiu o hotel onde a modelo Ana Hickmann estava hospedada e atirou contra sua assessora, Giovana Oliveira. O marido de Giovana, Gustavo Correa, que também é cunhado de Ana Hickmann, dominou o invasor e atirou três vezes contra a sua nuca. Nesta segunda (18), o promotor Francisco Santiago resolveu pedir pena de prisão para Gustavo.

Para ele, Gustavo deve receber de 6 a 20 anos de prisão por homicídio doloso, porque cometeu “excesso de legítima defesa”. “Onde é que foram dados os tiros?”, o promotor disse ao G1. “Na nunca de alguém. Como eu posso entender legítima defesa com quem dá três tiros na nuca de alguém? A legítima defesa exige que você tenha moderação na sua ação. A lei não diz que você pode matar. A lei diz que você pode se defender, mesmo que tenha que matar. A vítima estava dominada”.

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Alguns influenciadores liberais e conservadores não gostaram nada das declarações. O economista e colunista da Gazeta do Povo, Rodrigo Constantino, por exemplo, se limitou a dizer que “O Brasil cansa”. Já o antropólogo e escritor Flavio Gordon comentou: “Aqui você não pode se defender de bandidos e psicopatas. Você é obrigado por lei a se deixar matar. Caso contrário, um promotor desse tipo vem logo em socorro de seus companheiros bandidos. Mas um dia o promotor e seu protegidinho irão se encontrar num lugar bem quente, onde este já habita…”

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