Eduardo Bolsonaro diz que Previdência não é deficitária e Amoêdo responde
Bate-boca ocorreu no Twitter ao longo deste domingo (3) e talvez tenha sido o primeiro embate entre as duas principais pré-candidaturas presidenciais que disputam o eleitorado liberal
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC/SP), um dos principais cabos eleitorais do pai, Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência da república, deu uma declaração na tarde deste domingo (3) que gerou reações até do também presidenciável João Amoêdo (NOVO). O parlamentar afirmou que a “previdência não é deficitária”, contrariando estudos e análises de diversos especialistas.
No tweet, Eduardo Bolsonaro questionou para “onde está indo o dinheiro” da previdência e, em seguida, para confusão de muitos, associou que “governo que não reduz o tamanho do estado não tem moral para exigir sacrifícios do povo”.
Em resposta a Eduardo Bolsonaro, João Amoêdo – também no Twitter – afirmou que “o Brasil não precisa de mais populismo” e que “falar em reduzir o estado já virou consenso”. Em seguida, complementou que chegara a hora de “tomar as decisões difíceis, baseadas em fatos e dados visando sempre a sustentabilidade fiscal do país”, em uma clara referência à necessidade de reformar a previdência.
“O governo deve dar o exemplo na redução dos custos, mas a reforma da Previdência é absolutamente necessária para que não haja sacrifícios futuros. A Previdência é deficitária sim e, pior, já consome com BPC 53% do orçamento”, escreveu.
Amoêdo também questionou Eduardo Bolsonaro sobre a redução dos custos do estado, citando como exemplo o fato de os vereadores do NOVO terem reduzido inúmeros privilégios, “abrindo mão de assessores, reduzindo cotas para gráficas, acabando com privilégios como carros, motorista e gasolina”. “O que acha dessas medidas?”, perguntou Amoêdo, não obtendo até então resposta.
Ainda nesta discussão no Twitter, participou Felippe Hermes, co-fundador do Spotniks. “Nunca vi nenhum cálculo que negue que a previdência é deficitária no RPPS. Se for, temos de cortar aí. Como cortaremos este déficit?”, perguntou. RPPS é a terminologia utilizada para o Regime Próprio de Previdência Social, focado em servidores públicos, que representam a maior parte do déficit público da Previdência Social.
Se você acompanha e aprecia o trabalho jornalístico do Boletim da Liberdade, e valoriza a importância de existir um veículo profissional com viés liberal, pedimos que: Prezado, a previdência não é deficitária. Para onde está indo esse dinheiro? O governo que não reduz o tamanho do Estado não tem moral para exigir sacrifício do povo antes disso. Senão daqui a uns anos será preciso outra reforma da previdência. Essa é a união que prego. — Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 3 de dezembro de 2017 O Brasil não precisa de mais populismo. Falar em reduzir o Estado já virou consenso. Precisamos agora tomar as decisões difíceis, baseadas em fatos e dados visando sempre a sustentabilidade fiscal do país. Sem privilégios, sem corporativismo, sem populismo. — João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 3 de dezembro de 2017 O governo deve dar o exemplo na redução dos custos, mas a Reforma da Previdência é absolutamente necessária para que não hajam sacrifícios futuros. A Previdência é deficitária sim e, pior, já consome com BPC 53% do Orçamento. Os 47% restantes para educação, saúde, segurança etc.. — João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 3 de dezembro de 2017 Os vereadores do NOVO deram o exemplo de como reduzir seus privilégios e custos, abrindo mão de assessores, reduzindo cotas para gráficas, acabando com privilégios como carros, motorista e gasolina gerando uma economia de R$1mi de reais ao ano cada. O que acha dessas medidas? — João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 3 de dezembro de 2017
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