Em meio a todas as naturais polêmicas e especulações que cercam a possibilidade de uma candidatura à presidência, o deputado Jair Bolsonaro viajará em outubro para os Estados Unidos. Segundo a Folha, ele tem uma agenda cheia – e um propósito muito bem definido para lá estar: “desfazer a imagem de desenvolvimentista/nacionalista”.
A ideia de Bolsonaro e dos estrategistas de sua visita aos americanos, diz o jornal, é exatamente explorar um alinhamento ideológico com certas alas do conservadorismo daquele país, alojado no Partido Republicano. O deputado enfatizaria pautas como o porte de armas e “restrições ao casamento gay”, que são populares naqueles segmentos políticos.
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A agenda inclui palestras em instituições tradicionalmente visitadas por políticos brasileiros que vão o país, como a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, mas também uma visita ao presídio de Rikers Island, um debate com o filósofo Olavo de Carvalho e um café da manhã com a comunidade evangélica em Boston. Bolsonaro também tem encontros marcados com imigrantes, com o lutador Renzo Gracie e com a ex-jogadora de vôlei Ana Paula, tudo desenvolvido e arquitetado com apoio do cientista político Gerald Brant, que trabalha no mercado financeiro em New York.
Bolsonaro pretenderia ainda explorar a sua distinção em relação à política externa dos governos petistas, deslocando o eixo de atenções do Brasil para países como EUA, Coreia do Sul, Canadá e Japão. Segundo a corretora XP, que também será visitada por ele, sua palestra visará “aproximar o mercado financeiro da economia real”.
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