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Lucas Berlanza denuncia manifestações de intolerância contra o UFRJ Livre em coluna do Instituto Liberal

Artigo que ataca postura de figuras do movimento estudantil na universidade contra o grupo liberal foi replicado também na Gazeta do Povo por Rodrigo Constantino

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Logotipo do UFRJ Livre (Foto: Reprodução / Facebook)

Colunista do Instituto Liberal, o jornalista Lucas Berlanza, autor do livro “Guia Bibliográfico da Nova Direita: 39 livros para compreender o fenômeno brasileiro”, usou seu espaço no site da instituição para denunciar manifestações de intolerância contra o grupo liberal da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o UFRJ Livre. O texto foi replicado pelo economista Rodrigo Constantino em sua coluna na Gazeta do Povo.

No artigo, Berlanza se recorda de ocasiões, em 2016, em que já havia denunciado ataques sofridos pelo UFRJ Livre. Segundo ele, “a extrema esquerda dominante naquele espaço, que deveria ser destinado ao ensino, em favor de seu projeto político, não poderia ver a eclosão da divergência em seu feudo senão como uma aberração repugnante”. Um dos fatos seria o assassinato do estudante Diego Vieira Machado nas dependências da universidade, que professores e militantes de núcleos estudantis afirmaram ter sido produto da “onda de ódio” supostamente crescente no país, alguns atribuindo a autoria da violência ao UFRJ Livre.

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Comentário de Mauro Nóbrega atacando o UFRJ Livre (Foto: Reprodução / Facebook)

Dessa vez, Berlanza volta ao assunto em razão de dois ataques diferentes. Um deles feito pelo estudante de Geografia Mauro Nóbrega que, segundo Berlanza e o UFRJ Livre, fez comentários intolerantes e racistas contra o movimento. Em um dos comentários, Nóbrega se pergunta se “os racistas, fascistas, LGBTfóbicos, e outros tipos de escória estão reunidos em uma página de novo” (em referência à página do grupo recém-reativada). Em outro, afirma que um dia “todo o sangue indoamericano e africano vai ser cobrado (…) do branco que derramou ele”. Questionado, ele ainda perguntou: “Tá se sentindo ofendido, ô branquelo? Seria você mais um racistinha de bosta nesta universidade?”. Como se não bastasse, Mauro Nóbrega ainda fez outra insinuação de que o UFRJ Livre seria responsável pela morte de Diego Vieira: “tem que levar a sério, sim… Foi esse tipo de gente que matou o Diego… Esse tipinho de gente aí…”.

A outra investida denunciada por Berlanza vem do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito, que realizou, no último dia 4, um evento intitulado “Reunião Aberta – Propostas de combate às opressões na UFRJ”, cujo objetivo seria discutir a “onda conservadora que cresce no Brasil”, citando nominalmente o UFRJ Livre como um movimento que “ameaçava e incitava a perseguição de estudantes pobres, cotistas, negros/as, lgbts e mulheres”. Berlanza arrematou: “Saiamos desse torpor e cobremos. A reitoria e demais esferas competentes na universidade devem reconhecer que esse fenômeno de hostilidade e perseguição, travestido de altruísmo, tem densidade suficiente para que providências precisem ser tomadas”. Berlanza defendeu ainda que o UFRJ Livre deveria processar quem o associa ao assassinato de Diego Vieira.

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