O Valor Econômico publicou uma matéria destacando as metas eleitorais do Partido Novo, legenda jovem que procura representar as ideias liberais no país e se recusa a usar o fundo partidário. Os números apresentados são bastante ousados: o NOVO pretende eleger entre 20 e 25 deputados federais pelo país.
Com esse objetivo, o NOVO receia algumas propostas de reforma eleitoral sendo discutidas na Câmara dos Deputados que contemplam o chamado “distritão”. Nesse sistema, cada estado e município é considerado um distrito, e os candidatos mais votados por circunscrição são eleitos.
“Se essa proposta prevalecer, teremos que repensar nossa estratégia, principalmente em relação ao número de candidatos. Temos um voto ideológico. Nosso leitor, primeiro, escolhe o NOVO e depois procura alguém dentro do partido que ele quer apoiar. O distritão meio que acaba com isso”, afirmou o novo presidente do partido, Moisés Jardim. O dirigente mencionou que em uma pesquisa feita em julho, 79 % dos entrevistados afirmaram que gostariam de votar em candidatos à margem da política, como os que postulam a disputa pelo Partido Novo.
A matéria destaca ainda que outras propostas, como a criação de um fundo público de campanha e a divisão do tempo no horário eleitoral gratuito, não preocupam o partido, já que ele naturalmente não tem um tempo significativo de TV e não trabalha com recursos públicos.