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Oportunidades internacionais atraem jovens liberais a se filiarem em redes estudantis pró-Liberdade

O Students for Liberty Brasil dá aos seus mais destacados membros e por meio de parcerias estratégicas oportunidades acadêmicas e profissionais fora do país

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O jovem estudante de direito Pedro Mutzig foi trabalhar na Foundation for Economic Education nos Estados Unidos após participar do Students for Liberty Brasil (Foto: Divulgação / Facebook)
O estudante de direito Pedro Mutzig foi trabalhar na Foundation for Economic Education nos Estados Unidos. (Foto: Divulgação / Facebook)

 

O renascimento do movimento liberal no Brasil tem como uma de suas forças a presença de muitos jovens. Em parte, isso se dá pelo trabalho articulado que os liberais brasileiros têm feito junto ao movimento estudantil nos últimos anos, sobretudo por meio de organizações como o Estudantes pela Liberdade e, recentemente, pelo seu desdobramento, o Students for Liberty Brasil.

Os jovens estudantes geralmente chegam às ideias liberais por meio de livros, artigos, discussões na internet ou palestras em suas escolas e universidades. Uma vez convencidos sobre a importância da luta pela liberdade, juntam-se às redes estudantis pró-Liberdade e passam a, em conjunto com outros estudantes liberais, organizar iniciativas para proliferar o ideário.

No decorrer dessas atividades, os mais destacados membros dessas organizações podem conseguir até mesmo oportunidades internacionais. Foi isso o que aconteceu com o jovem Pedro Mutzig, de 19 anos, estudante de direito da Universidade Federal do Espírito Santo, e que atualmente tem a oportunidade de trabalhar na Foundation for Economic Education, instituição sediada em Atlanta, nos Estados Unidos.

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Fachada da sede do Cato Institute, em Washington DC (Foto: Divulgação / Facebook)
Fachada da sede do Cato Institute, em Washington DC (Foto: Divulgação / Facebook)

Membro da rede Students for Liberty Brasil, Mutzig já havia tido também outras experiências internacionais. “Antes da FEE, fui research intern no Cato Institute [organização fundada na década de 1970, sediada em Washington DC e que teve como fundadores Murray Rothbard, Ed Crane e Charles Koch] e, antes de ser estagiário lá, também tinha participado de diversos seminários liberais. O meu primeiro foi no Chile, organizado pela The Fund For American Studies. Foi o meu ponto de partida. A partir disso, em julho de 2016, com outros coordenadores do SFL, fomos aos Estados Unidos e participamos de seminários tanto na FEE, quanto no Independent Institute no Colorado e na própria Cato University, em Washington”, conta.

Como muitos outros estudantes, Mutzig ganhou espaço fazendo atividades corriqueiras e próximas onde morava para as redes estudantis. “Eu ingressei no EPL/SFL em julho de 2015 como coordenador local, assumi a responsabilidade de representar um clube liberal na Federação Capixaba de Jovens Empreendedores e de auxiliar o [projeto] Liderança nas Escolas, que alcançou resultados surpreendentes em um mês”, explica.

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O caso de Mutzig, porém, é apenas um entre tantos outros. O Students for Liberty Brasil declarou que envia, anualmente, “algumas dezenas” de estudantes para experiências no exterior, tanto por meio de parcerias internacionais (como o Instituto Friedrich Naumann Brasil, da Alemanha) ou por meio de “suporte para que a inscrição e os pedidos de grant de housingtravel sejam plausíveis”. Os recursos, porém, não vêm do SFL: “É sempre dos nossos parceiros”, explicou o gerente de comunicação da organização, Ivanildo Santos Terceiro.

Funcionários da FEE posam com camisas estampadas do abolicionista americano Frederich Douglass (Foto: Divulgação / Facebook)
Funcionários da FEE posam com camisas estampadas do abolicionista americano Frederich Douglass (Foto: Divulgação / Facebook)

Seleção e Aprendizado

O processo de seleção para esses programas podem variar bastante, mas costumam ser meritocráticos. O Students for Liberty Brasil explica que, dependendo da instituição para a qual o estudante é enviado, pode ser feito tanto com indicação direta pela rede, como por processos de seleção os quais o SFL apenas auxilia o estudante a passar.

Mutzig diz que sua experiência internacional tem agregado a sua trajetória tanto no campo pessoal, como no campo profissional e acadêmico. “Estou conhecendo pessoas incríveis e criando um networking muito bom nos Estados Unidos, além de estar sendo uma experiência de amadurecimento constante. Eu estou tendo grandes responsabilidades, […] e nunca me desenvolvi tanto academicamente. No Cato Institute, eu tinha aulas semanais com scholars renomados, como o Tom Palmer, sobre tópicos emergentes na contemporaneidade e sobre os fundamentos do liberalismo”, conta o estudante, entusiasmado. “Também estou criando uma ponte entre a FEE, o Instituto Mises Brasil e o Students for Liberty Brasil para desenvolver um projeto conjunto que está previsto para ser lançado em abril”, diz ele, cuja experiência profissional na FEE durará até o dia 3 de março.

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Ivanildo Terceiro, do SFL, diz que “não existe nada que nos deixe mais feliz do que gerar valor para nossas lideranças”. Ele explica que a instituição tem como missão justamente “educar, desenvolver e capacitar a próxima geração de líderes da liberdade”. E complementa: “Nada melhor para isso do que lhes garantir oportunidades de aprendizado no exterior, onde podem ter acesso a novas culturas e conhecimentos”.

 

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