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Só vai sobrar o Felipe na 3ª via

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Só vai sobrar o Felipe como candidato da terceira via. Esta é a impressão que tenho tido ao observar as movimentações do partidos e pré-candidatos. Pois se não, vejamos:

Ciro Gomes não é da terceira via. Ciro é da via alternativa ao Lulismo, progressista. A terceira via nasce da rejeição ao Bolsonaro e ao Lula, igualmente. A terceira via apoia a Lava-Jato e o combate à corrupção, em oposição aos polos da direita e da esquerda.

Sérgio Moro, que parecia liderar este movimento, irá mesmo sair ao Senado pelo Paraná. Sobrou em seu partido, o União, o deputado federal Luciano Bivar, que não parece encabeçar uma candidatura de verdade.

Simone Tebet, por sua vez, não tem sequer apoio partidário. O MDB está rachado nos estados entre apoiadores de Lula e de Bolsonaro. Lideranças, inclusive, já falam que o partido deve repensar uma candidatura própria. Nem o senador Tasso, do PSDB, como vice, está garantido.

Neste cenário, é bem capaz de sobrar apenas o Felipe D’Ávila, pré-candidato do Partido Novo e que conta com o apoio de Romeu Zema, governador do segundo maior colégio eleitoral do país.

Felipe, ainda, pode vir a ter o apoio formal de expoentes da Lava-Jato, como o ex-procurador Deltan Dallagnol e até mesmo de Sérgio Moro, caso a candidatura de Bivar seja posta de lado, que é o mais provável que ocorra.

Assim, teríamos um legítimo representante da terceira-via de centro-direita, com compromisso claro com uma agenda modernizante, com privatizações, reformas administrativa e tributária e abertura unilateral de mercado. A esperança resiste.

Foto: Reprodução.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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