Felipe Santa Cruz, pare de lacrar e faça seu trabalho - Coluna Octavio Sampaio

Felipe Santa Cruz, pare de lacrar e faça seu trabalho

01.08.2019 07:50

O conflito entre o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e Bolsonaro, se dá em contexto de polarização ideológica. De um lado, o filho de um comunista que participou da guerrilha armada durante o período do regime militar; do outro, o presidente Jair Bolsonaro, que, de certa forma, enaltece o regime militar de 1964 por ter livrado o Brasil do comunismo.

Bolsonaro diz que Fernando Santa Cruz, pai de Felipe, foi morto pelos próprios comunistas, num ato que a própria esquerda chamava de “justiçamento”. Tratava-se de um julgamento feito pelos terroristas que, ao desconfiarem que alguém estava traindo a causa, assassinavam o suspeito “x9”.

O presidente da OAB, no entanto, afirma que seu pai, Fernando Santa Cruz, foi assassinado pelo regime militar, se baseando no relatório da Comissão Nacional da Verdade. Segundo o relatório, Fernando teria sido levado à “Casa da morte” em 1974, situada na minha cidade, Petrópolis, sendo assassinado no local. A casa da morte seria um aparelho clandestino para tortura, segundo militantes de esquerda.

Não dou crédito ao que diz o relatório da Comissão Nacional da Verdade que, na época, foi formada exclusivamente por membros de esquerda. Muitos dos integrantes foram indicados por Dilma, notoriamente conhecida como integrante do Colina (Comando de Libertação Nacional) e do grupo terrorista VAR-Palmares ( Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares). Em minha opinião, é impossível enxergar credibilidade em uma Comissão composta apenas por pessoas que eram a favor da “Ditadura do Proletariado”.

Não dou crédito ao que diz o relatório da Comissão Nacional da Verdade que, na época, foi formada exclusivamente por membros de esquerda. Muitos dos integrantes foram indicados por Dilma, notoriamente conhecida como integrante do Colina (Comando de Libertação Nacional) e do grupo terrorista VAR-Palmares ( Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares). Em minha opinião, é impossível enxergar credibilidade em uma Comissão composta apenas por pessoas que eram a favor da “Ditadura do Proletariado”.

Também não dou crédito ao Felipe Santa Cruz, homem que utiliza a OAB, órgão já tão aparelhado pelo PT, como instrumento ideológico. Assim como Wadih Damous, ex-presidente da OAB-RJ, Felipe certamente irá utilizar a instituição como trampolim político. É só aguardar e o tempo irá mostrar. Felipetista Santa Cruz certamente já almeja disputar algum cargo político na República.

Enquanto Felipe Santa Cruz banca o justiceiro social, a classe dos advogados sofre com anuidades absurdas, um judiciário extremamente moroso e é desrespeitada o tempo todo nos tribunais. Santa Cruz abandona a própria classe, que é quem viabiliza a existência do órgão que preside. Felipe, pare de brincar de Che Guevara e faça seu trabalho.

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