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Rússia vs Ucrânia: o que você precisa saber para ficar do lado certo

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Não se fala em outra coisa. Anunciado durante semanas pelo presidente americano Joe Biden, o ataque Russo ao território Ucraniano parece cada vez mais próximo e inevitável, fazendo piscar um alerta vermelho na cabeça dos governantes europeus. Putin, Macron, OTAN, Guerra Fria, e tantas outras palavras que invadiram os telejornais nos últimos dois meses se tornaram comuns ao telespectador. No entanto, você conhece os fatos que trouxeram as duas nações ao desgaste extremo de suas relações diplomáticas? Nesse artigo vou te contar um breve resumo do que você precisa saber, além de trazer algumas considerações sobre a situação.

Passada a 2ª grande guerra e a derrocada nazista, os países ao redor do mundo possuíam duas possibilidades de vinculação para comércio e proteção: EUA ou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Ao presenciar a decadência econômica e social, além dos ataques à integridade física da população liderada pelos comunistas, algumas destas nações optaram por se aliar aos EUA, criando junto dos americanos a chamada OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 1949, buscando conter o ímpeto expansionista de Joseph Stalin que, por sua vez, pretendia conquistar boa parte da Europa e aumentar seu império.

Com a previsível queda do regime que mais matou cidadãos locais encaminhada, Mikhail Gorbachev negociou a unificação da Alemanha Oriental com a Ocidental, em 1990. O ex. presidente da URSS estabeleceu apenas uma única condição: “not one inch eastward”, ou seja, a Alemanha poderia ser unificada se os Estados Unidos se comprometessem a não aumentar sua área de influência no leste europeu, e isso inclui não aceitar determinados países na OTAN.

Okay, mas por qual motivo exatamente a Rússia não deseja que a Ucrânia passe a fazer parte da organização?

Nunca houve no continente europeu, desde o final da Guerra Fria, um momento tão conturbado nas relações entre Rússia e Estados Unidos. Ao aceitar a presença da Ucrânia no tratado do Norte, a Rússia estaria cercada por países armados até os dentes pelos americanos, impedindo o tão sonhado avanço territorial pretendido por Vladimir Putin. Inclusive, o atual presidente Russo verbalizou em comunicado recente algo que boa parte do seu povo pensa: que foram traídos pelos americanos, uma vez que a OTAN é majoritariamente controlada pelos yankees.

Além disso, há de se levar em conta o ego ferido do líder russo. Similar ao pensamento ariano disseminado por Adolf Hitler, os ideais que embasam o discurso “unificador” de Putin pressupõem que os demais povos da região leste são “todos nascidos em Kiev” e que são irmãos de raça. Em artigo publicado no site oficial do governo Russo, o próprio Vladimir profere palavras fortes ao tentar reafirmar a superioridade de seu povo sob os demais da região.

E como os mercados reagiriam a um confronto?

A mão invisível não falha jamais. As bolsas já estão reagindo a todo e qualquer pronunciamento de ambos os lados, tendo as reações impulsionadas pela crise pós pandemia. Não se engane ao ver presidentes como o da França intermediando as conversas entre Ucrânia x EUA X Rússia, pois toda a Europa depende do comércio de gás russo que, inclusive, possui boa parte de seus gasodutos cortando o território ucraniano.

Rússia, EUA, Mercados… e a Ucrânia, Laura?

O povo ucraniano possui idioma próprio; não se identifica com os costumes e práticas culturais russas; e não vê no socialismo/autoritarismo uma forma de crescer ou afirmar sua soberania. Um exemplo que sustenta tudo o que mencionei acima é a Revolução Ucraniana de 2014, que foi uma série de protestos responsável por tirar do poder Viktor Yanukovytch, que fugiu para a Rússia na intenção de se proteger. O motivo da revolta para com Yanukovytch foi sua postura passiva nas relações com o presidente do país que lhe daria exílio posteriormente.

Em resumo, essa é uma disputa tal qual os roteiristas de Hollywood descrevem nos filmes que retratam a Guerra Fria. Vemos um lado lutando pela liberdade e a soberania, enquanto o outro pretende atacar os direitos individuais e expandir seu poder apenas para reafirmar uma suposta herança imperial. Enquanto o Estado centralizar poder, situações como essa continuarão a ser comuns, afinal, todo o homem se torna um garoto mimado quando possui um arsenal bélico extenso e a atenção da comunidade internacional.

Agora você já pode debater sobre o assunto com propriedade, não? Aproveite e conte nos comentários quais são as suas expectativas para o desenrolar deste atrito entre nações. Ah, não esqueça de encaminhar esse artigo para aquele grupo de amigos (as) que precisam ler o conteúdo. Você estará ajudando o jornalismo independente e contribuindo com o nosso trabalho 🙂

Obs. o conteúdo acima foi produzido após extensa pesquisa aos mais variados veículos fidedignos. Se você quiser acessar algum em específico, basta me contatar no @iamlauraferraz

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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