Caso queira se indignar, clique aqui - Coluna Laura Ferraz

Caso queira se indignar, clique aqui

05.04.2020 01:21

Sexta-feira, 19h20.

Uma semana antes do meu aniversário, sento em uma cadeira para pensar sobre qual assunto irei escrever. Em outros tempos, não teria muitas opções, havendo apenas um tema para explorar. No entanto, o sentimento é de ter levado uma surra todos os dias, no que diz respeito ao cenário político.

Como diria o economista Paulo Fuchs “não há um dia em que não me indigne com alguma besteira feita pelo Estado”. Compartilho do mesmo sentimento, e sendo a indignação causada pela realeza de Brasília, resolvi trazer os motivos a público. Se a breve tentativa de assistir ao jornal deixa o indivíduo sem forças para levantar, saiba que é melhor permanecer imóvel, pois o governo além de multar – caso você queira sair na rua ou trabalhar – agora possui um exército de recém libertos das prisões para garantir que tenhamos uma quarentena completamente isolados.

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Isso se torna evidente quando, por meio da recomendação n°62, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), apoia a soltura de mais de 3 mil presos. Só para que os anjinhos vítimas da sociedade não fiquem expostos ao coronavírus. Os usurpadores da liberdade alheia estão se utilizando das péssimas condições de mobilização do brasileiro para aumentar o poder do Estado e domesticar o povo. Conforme mencionado em meu último texto, é inegável o perigo trazido pela doença. Não há apologia à negligência ou um incentivo a que você saia pelas ruas perambulando. É preciso dois neurônios capazes de realizar uma sinapse para compreender que o trabalhador está preso em casa por uma questão de saúde coletiva.

No entanto, além de trabalhar cinco meses do ano para pagar as regalias do judiciário, precisamos assistir calados – e desarmados – estupradores, assassinos e ladrões gozando de livre arbítrio. Se a preocupação é com a saúde dos mesmos, não seria mais fácil restringir as visitas? Nos poupe, ministro Dias Toffoli. Dentre os soltos está o homem que atacava com ácido moças no centro de Porto Alegre. Vale lembrar que, segundo informações obtidas pela bancada do Partido NOVO, inúmeros atestados de saúde entregues por advogados dos supostos presos em grupo de risco eram falsificados.

Segundo motivo de indignação:
O presidente da Câmara dos Deputados, Sr. Rodrigo Maia, em mais um de seus lampejos ditatoriais, retirou o destaque do projeto de Emenda à Constituição que destinaria o bilionário fundão para o combate ao novo coronavírus. Apoiado pelo centrão e pela esquerda, disse que o tema não é pertinente no momento. Segundo o deputado federal Marcel van Hattem “sequer nos deixaram votar a matéria”. Os demais deputados, em home office, não puderam se manifestar, tendo seus microfones cortados.

Vale lembrar que Inglaterra e Itália possuem sistemas de saúde bem mais estruturados que o nosso e estão perdendo milhares de vidas

Vale lembrar que Inglaterra e Itália possuem sistemas de saúde bem mais estruturados que o nosso e estão perdendo milhares de vidas. A PEC também pedia corte no salário dos parlamentares como medida solidária aos que precisarão do SUS nas próximas semanas.

Terceiro e último motivo:
Uma jornalista do Roda Viva tentou censurar o presidente do Instituto Mises Brasil. Helio Beltrão foi acusado de tráfico de medicamentos por Vera Magalhães (mais uma que recebe verba pública para defender ideais coletivistas).

O Instituto presidido por Helio é responsável por grande parte da produção intelectual liberal disponível nas redes, tendo se tornado um think tank respeitadíssimo. A sede de Vera por comemorar mais cadáveres brasileiros, e assim clamar pelo retorno do PT ao poder, atingiu o extremo ao atacar o também colunista da Folha de São Paulo. Helio foi a primeira pessoa a introduzir ao debate público os efeitos positivos da Hidroxicloroquina, tendo pesquisado incansavelmente o tema, recomendando que os infectados não se automediquem e procurem o médico.

Para finalizar: estes dias recebi um relato de que meu estilo de escrita não é rebuscado o bastante. Que fique claro que, não busco que seja. O objetivo é despertar o leitor. Se quisesse escrever para pseudointelectuais, estaria na Carta Capital fazendo suposições ou viajando de graça pela América Latina.

O parágrafo de conclusão pode ser escrito por você nos comentários, caro leitor.

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

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