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Burro ou Elefante? Quem manda mesmo é o “Porquinho”

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Apesar do momento de incertezas e economia sensível, a campanha de Donald Trump conseguiu arrecadar US$ 24 milhões para o RNC (Comitê Nacional do Partido Republicano) no último mês de março. São US$ 2 milhões a menos que o auferido em fevereiro, mas ainda assim o valor foi comemorado pelo Comitê Nacional, dado o cenário atual.

Apesar da dúvida sobre arrecadações nos próximos meses, por conta do aumento de desempregados nos Estados Unidos – a taxa em fevereiro era 3,5% e em março subiu para 4,4% – o valor alcançado em março indica uma força do atual presidente em monetizar sua base de apoio, conseguindo inclusive motivar empresários e transmitir confiança ao mercado.

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Como os eventos presenciais para angariar fundos precisaram ser cancelados, o foco passou a ser na captação online. O resultado foi que 75% das contribuições vieram de pequenas doações (média de US$200,00) confirmando o tamanho considerável militância do atual presidente. As campanhas de arrecadação online incluíram contatos por e-mai e SMS.

Nas casas de apostas, Trump aparece como a preferência entre os apostadores, apesar das pesquisas por voto popular e Colégio Eleitoral, até o momento, apontarem vitória de Biden. Em fevereiro o Partido Republicano já tinha uma vantagem de 5 para 1 em arrecadações, em relação ao Partido Democrata.

 

 

No início deste mês de abril, o RNC intensificou as campanhas digitais em defesa do Presidente, por conta de críticas e manipulação de narrativas vindas da oposição, gastando algo em torno de U$ 1 milhão em publicidade nas redes sociais.

Toda força dessa rica máquina publicitária, tem causado preocupação no DNC

Toda força dessa rica máquina publicitária, tem causado preocupação no DNC (Comitê Nacional do Partido Democrata), como já era de se esperar. A campanha de Biden levantou em torno de US$ 88 milhões no acumulado até o final de fevereiro, reflexo inclusive da grande quantidade de candidatos concorrendo nas primárias Democratas, o que dispersou a arrecadação entre os concorrentes. Contudo, no mês de março a equipe do candidato informou que o valor levantado foi de US$ 46 milhões, dando um pouco mais de fôlego ao DNC. Algo relevante a ser considerado é que desse valor de março, US$ 18 milhões foram transferidos da campanha de Mike Bloomberg. Hoje Biden tem US$ 26 milhões em caixa enquanto Trump tem US$ 94 milhões.

Os ataques sofridos pelo atual presidente por opositores democratas, atiçaram ainda mais a sua base de apoio a abrir suas carteiras e contribuir para o cofre republicano, mesmo com todos os americanos controlando seus orçamentos em tempos de pandemia. Já no caso do aumento financeiro de Biden, ficam dúvidas se ele permanecerá no mesmo ritmo, uma vez que que até meados de março ele declarou ter conseguido US$ 33 milhões, mostrando que a captação de recursos diminuiu na segunda quinzena do mês, momento em que se iniciou efetivamente o lockdown por conta das medidas de contenção contra o COVID-19.

Será que agora, em meio à pandemia, veremos de verdade quem tem real força de mobilização e base eleitoral mais fiel. Que continuem os jogos.

Foto: reprodução/The White House

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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