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E o Oscar vai para: a fábrica de narrativas dos Obama!

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Produzido pela “Participan” em parceria com a “Higher Ground Productions”, produtora cujos donos são Michelle e Barack Obama, o documentário “American Factory” desbancou a ficção delirante brasileira “Democracia em Vertigem” e recebeu o Oscar 2020 na categoria de “Melhor Documentário”.

Mas vamos devagar, pois a obra cinematográfica, sob produção da empresa do casal Obama, não documentou todos os fatos reais a respeito da reabertura, por investidores chineses, de uma planta automotiva da General Motors no estado americano de Ohio. O filme desconsiderou a participação do então presidente Barack Obama em levar a condição dos trabalhadores da GM ao caos do desemprego, segundo declarou o republicano Mike Turner, ex-prefeito de Dayton em Ohio.

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Turner afirma que acordos de Obama com o sindicato “United Auto Workers”, fizeram com que funcionários não sindicalizados fossem prejudicados em suas transferências para outras fábricas da GM nos EUA, inclusive perdendo benefícios acumulados durante seus tempos de serviço na fábrica fechada. O ex-prefeito levanta a hipótese de que a falência da planta foi arquitetada pelo ex-presidente, o sindicato e os investidores chineses, com objetivo de benefícios financeiros para os envolvidos no processo de reabertura da filial automotiva.

“Como um filme de quase duas horas contando a história desses trabalhadores nem sequer menciona o papel direto que o co-proprietário da produtora do filme desempenhou na criação de suas dificuldades? Os cineastas pensaram que ninguém se lembraria?”, disse Mike Turner.

Assim como o documentário-ficcional de Petra Costa, herdeira da Andrade Gutierrez – uma das construtoras envolvidas nas investigações da “Operação Lava-Jato” – “American Factory” objetiva moldar uma narrativa alienada a respeito do que acontece nos bastidores da política, bem como os jogos de poder e dinheiro envolvidos.

Assim como o documentário-ficcional de Petra Costa, […] “American Factory” objetiva moldar uma narrativa alienada a respeito do que acontece nos bastidores da política, bem como os jogos de poder e dinheiro envolvidos.

É notório, neste sentido, que a “guerra cultural” avançou mais um passo, antes tentando mudar os valores sociais através de obras artísticas declaradamente ficcionais, agora tentam mudar a realidade e reescrever fatos, fraudando obras documentais. Não é novidade alguma a defesa de posicionamentos ditos “progressistas” pela Academia, só que nesta última cerimônia os limites foram ultrapassados, desde os indicados até os vencedores.

A luta contra a dissimulação da realidade é árdua. Contudo, nós como sociedade precisamos nos posicionar e utilizar todos os meios possíveis para apresentar os acontecimentos reais, a fim de não permitir que a história seja transfigurada em narrativas ilegítimas, onde daqui a pouco vilões se tornarão heróis.

Luz, câmera e ação!

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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