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Por que gastamos R$ 11 bi com políticos?

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Sergio Moura*

A CF88 afirma que os objetivos da República são garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e promover o bem de todos.

Quem cria condições para cumprirmos essas metas são os políticos, através das leis que regem nosso convívio social. Eles fazem isso? Hoje, não. São 75 milhões de brasileiros que vivem com até ½ salário mínimo por mês, o teto da metade inferior dos rendimentos é R$ 740 – R$ 480 no Norte e no Nordeste –, 104 milhões não têm saneamento básico, o salário médio é 1/6 do dos americanos e 480 mil morrem anualmente tendo vivido na miséria.

Os políticos passarão a fazer o que devem? Futuristas preveem que o mundo em 2038 será o de inteligência artificial onipresente, computação quantum, interação cérebro-computador, blockchain, biologia sintética e conectividade em gigabits, entre outros. Como nossos 154 milhões de conterrâneos economicamente ativos em 2030 irão absorver toda esta tecnologia se, hoje, 65 milhões de adultos, 45% deles, são analfabetos funcionais?

Treinar-nos bem para esse novo mundo custa, por ano, U$ 10 mil por pessoa, cerca de U$ 690 bi, contra U$ 80 bi que gastam hoje governo e famílias. Como fazemos?

Há que ganhar para gastar. Os políticos, para obedecer à CF88, têm de criar imediatamente um ambiente econômico que, naturalmente, vá aumentando o salário médio para chegar a R$12 mil em duas gerações. Se não o fizerem, ficaremos mais pobres e mais distantes do primeiro mundo. E, sendo assim, devemos gastar R$ 11 bi todos os anos com eles?

*Sergio Moura é autor do livro Podemos ser prósperos – se os políticos deixarem.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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