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Folha publica matéria destacando divisão de movimentos sobre queda de Temer

A matéria da jornalista Ana Luiza Albuquerque aponta que o Vem Pra Rua defende a saída de Temer, enquanto o MBL e o Nas Ruas seguem direção oposta

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(Foto: Alexandre Moreira / G1)

A Folha de S. Paulo publicou uma matéria, no último dia 13, com o título “Grupos que se uniram pela queda de Dilma se separam diante de Temer”. O texto é mais um a repercutir o comportamento dos movimentos de rua que mobilizaram a sociedade em favor da deposição da presidente Dilma Rousseff.  Desta vez, o foco destacado é a diferença de posições dos movimentos a respeito da possibilidade de queda ou permanência do presidente Michel Temer.

Assinado pela jornalista Ana Luiza Albuquerque, o texto começa traçando um cenário das manifestações anti-Dilma, reconhecendo que o protesto de 13 de março de 2016 foi “o maior ato político registrado na cidade de São Paulo”. Para a matéria, o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e o Nas Ruas foram os três principais movimentos que tomaram parte naquele acontecimento.

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A opinião dos movimentos

Avançando para a situação atual, a Folha afirma que “A união dos movimentos que protagonizaram o impeachment de Dilma está desfeita”, já que, “dos três, apenas o Vem Pra Rua se declara favorável à saída de Temer”. A matéria exemplifica sua afirmação com o protesto que o movimento marcou para o próximo dia 27 e o mapa que apurava os parlamentares favoráveis à prorrogação imediata da denúncia do Procurador-Geral Rodrigo Janot contra o presidente. Rogério Chequer, líder do movimento, afirmou à Folha que “a única posição possível de um movimento que defendeu a queda de Dilma é defender, no mínimo, a investigação de Temer”e questiona aos que pensam de modo diferente como agiriam “se Lula e Dilma tivessem passado pelos mesmos eventos que Temer”.

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O MBL, que defendeu o arquivamento da denúncia, segundo a matéria, está dando “maior atenção a outros temas, como as denúncias contra o ex-presidente Lula, a crise na Venezuela e o Escola Sem Partido”. Atribuem ainda ao líder Kim Kataguiri a declaração de que a saída de Temer “não mudaria absolutamente nada” e “geraria mais instabilidade para o país”. O ideal para Kim é deixar que Temer seja punido após o mandato; além disso, declarou ainda que a pena relativa à denúncia de Janot é pouco significativa e Temer será enquadrado em crimes mais graves, porque “deve ter tido ‘papel essencial’ no petrolão”.

Por último, a matéria relaciona ainda o Nas Ruas, que teria, além de concordar com o MBL, um discurso “mais agressivo”. O grupo chamou Janot de “canalha” e afirmou que ele “tentou trazer de volta ‘sua quadrilha, seus chefes'”.  A líder Carla Zambelli afirmou ainda que a prioridade do movimento está em outras pautas, como o fim da urna eletrônica e o julgamento no STF de “casos parados há mais de dois anos”. Declarou também que “Existe muita corrupção e pouca corrupção. Quando coloca na balança a possibilidade de entrar uma pessoa como o Eunício (Oliveira, presidente do Senado), é uma questão de priorizar menos corrupção”.

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