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Vereador Camozzato rebate acusação de que “neoliberalismo decapita insurgentes”

A afirmação havia sido feita por um vereador do PSOL, em ataque ao prefeito de Porto Alegre, o tucano Marchezan; Camozzato também opinou sobre Marine Le Pen
(Foto: Reprodução / Youtube)
(Foto: Reprodução / Youtube)

Em discussão no último dia 24 de abril na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, o vereador Felipe Camozzato (NOVO/RS) fez um pronunciamento sarcástico. Além de ironizar as semelhanças entre a candidata nacionalista à presidência francesa, Marine Le Pen, e as pautas econômicas dos grevistas brasileiros que se opõem às reformas de Temer, ele rebateu uma acusação inusitada: a de que o “neoliberalismo” seria responsável por decapitar “insurgentes”.

A manifestação aconteceu depois que o vereador Robaina (PSOL/RS) atacou o prefeito Nelson Marchezan (PSDB/RS), afirmando que ele tem “uma ideologia neoliberal” que o torna antipático às greves e desejoso de “decapitar os insurgentes”. Felipe encerrou seu discurso confrontando diretamente essa fala, dizendo que não se lembra de ter visto nenhum “neoliberal que decapitou insurgentes”, mas se recorda de “muito socialista que fez isso”.

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Antes da alfinetada, porém, o vereador do NOVO descreveu, sem identificar a autoria, a pauta econômica da candidata da Frente Nacional na França, com propostas como “criar o PAC da agricultura”, “proteger produtores agrícolas e indústrias para combater o capital financeiro especulativo”, “manter a jornada de trabalho em 35 horas semanais e limitar a possibilidade de horas extras”, e “barrar a Reforma da Previdência e reduzir a idade de aposentadoria para 60 anos”, entre outras.

Camozzato comentou que, apesar de a imprensa taxá-la de “extrema direita”, para ele, Le Pen não passa de uma “nacional-socialista”, e suas ideias são muito parecidas com as dos movimentos e lideranças que apoiaram as greves nacionais do último dia 28, contrárias às Reformas Trabalhista e da Previdência. Mesmo assim, ele afirma que não é simpatizante da reforma proposta por Temer, porque a reforma séria deixaria “o dinheiro do trabalhador no seu bolso” e não “preso com o governo para financiar empreiteiras e caixa 2 de campanha”.

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